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Ansiedade em adolescentes: como entender e ajudar seu filho hoje

Publicado por psicologo.marcusmedeiros@gmail.com em maio 28, 2025

Um adolescente sentado em um sofá ou cama, com expressão tristeza, olhando para baixo. Ao lado, a mãe sentada próximo, com postura acolhedora e expressão de escuta, demonstrando apoio silencioso. A cena representa ansiedade em adolescentes.

Você já se sentiu perdido? Você olha para o seu filho ou filha e, de repente, não o reconhece mais. Antes falante, agora vive calado. Antes dormia tranquilo, agora demora a pegar no sono. Parece estar sempre irritado, com medo, com pressa ou com raiva. E aí vem a pergunta que você talvez não diga em voz alta: “Onde foi que eu errei?”

Se você se identificou com isso, respire fundo. Você não está sozinho. Muitos pais e mães estão se sentindo exatamente assim. Vivemos tempos difíceis e criar um adolescente nunca foi tão desafiador. Não é drama, não é exagero. Ansiedade em adolescentes é real.

A verdade é que nossos filhos estão crescendo em um mundo que mudou muito rápido. E nós, adultos, estamos tentando acompanhá-los, muitas vezes no escuro. A ansiedade virou uma palavra comum nas conversas, mas ainda é difícil saber quando se trata de algo sério. Às vezes, parece que tudo é ansiedade. Outras vezes, parece que nada é grave o bastante para se preocupar. E aí a gente se confunde.

Mas a boa notícia é que entender já é o primeiro passo. E esse texto está aqui para te ajudar, com calma, com clareza, e sem palavras complicadas. A ideia não é apontar erros, mas abrir caminhos.

Quando a ansiedade em adolescentes se disfarça no dia a dia

A ansiedade em adolescentes nem sempre aparece como crise. Muitas vezes, ela se esconde no comportamento, nas pequenas falas e nas atitudes que passam despercebidas. É como uma pedra no sapato: incomoda o tempo todo, mas muita gente não consegue ver de fora.

Você já viu seu filho com dificuldade de sair da cama mesmo tendo dormido bem? Já reparou em atrasos frequentes, dores de cabeça sem explicação, ou um nervosismo antes de ir para a escola? Isso pode ser ansiedade. Nem sempre vem com choro ou desespero. Às vezes, vem com silêncio. Ou com raiva.

Alguns adolescentes reagem ficando mais agitados. Falam demais, mudam de ideia toda hora, parecem estar sempre no limite. Outros fazem o oposto. Se fecham, somem no quarto, não respondem direito. E muitos pais interpretam isso como “rebeldia” ou “preguiça”. Mas, no fundo, pode ser só medo. Medo de falhar, de decepcionar, de não dar conta.

A cobrança na escola, os julgamentos nas redes sociais, a comparação constante com os outros… tudo isso pesa. E nem sempre o adolescente consegue entender o que está sentindo. Às vezes, nem sabe que está ansioso. Ele só sente um aperto no peito ou uma vontade de fugir de tudo.

Por isso, o primeiro passo para ajudar é observar sem julgar. Ouvir sem pressa. Estar por perto, mesmo se parecer que ele quer distância. Porque muitas vezes, o que ele mais precisa é saber que tem alguém ali, de verdade.

Por que essa geração está tão ansiosa?

Muitos pais se perguntam: “Por que meu filho está tão ansioso se ele tem tudo o que eu não tive?” E essa pergunta faz sentido. Hoje os adolescentes têm acesso à tecnologia, informação, conforto, e mesmo assim, o número de jovens ansiosos só cresce.

Mas a verdade é que essa geração carrega pesos diferentes dos que você carregou. Eles cresceram em um mundo onde tudo acontece muito rápido. A internet não tem pausa. As redes sociais criam uma vitrine onde todo mundo parece feliz, bonito, produtivo. E quando o adolescente se compara, ele se sente para trás, insuficiente, invisível.

Além disso, há uma pressão silenciosa para “dar certo” desde cedo. Ser bom aluno, ter amigos, saber o que quer da vida, ser alguém. Isso, para um cérebro em formação, é demais. E ainda tem a escola, que nem sempre acolhe as diferenças. Os padrões de beleza. Os conflitos familiares. As notícias ruins o tempo todo.

Outro ponto importante: nunca foi tão difícil simplesmente estar presente. O tempo todo há distrações. Os pais, muitas vezes, estão ocupados demais. Os filhos também. Ninguém tem tempo de verdade para conversar com calma. E isso vai criando um buraco que a ansiedade preenche.

É como se os adolescentes vivessem num mundo barulhento, cheio de expectativas, mas com pouco espaço para sentirem o que precisam sentir. E isso machuca.

Mas há algo que os pais podem fazer? Afinal, como pais podem ajudar seus filhos, mesmo sem ter todas as respostas?

Como os pais podem ajudar no dia a dia

Você não precisa ser psicólogo. Nem saber tudo sobre saúde mental. Para ajudar seu filho ansioso, o mais importante é estar disponível com atenção e afeto, mesmo nas horas difíceis.

A primeira atitude é escutar. Parece simples, mas não é. Ouvir sem interromper, sem corrigir, sem dar lição de moral. Só ouvir. Quando o adolescente sente que pode falar sem ser julgado, ele se abre aos poucos. Pode demorar, mas acontece.

Outra ajuda valiosa é manter uma rotina. A ansiedade em adolescentes gosta do inesperado. Ter horários definidos para dormir, comer, estudar e descansar traz uma sensação de segurança que acalma para o corpo.

Também é importante limitar o uso de telas. Não como punição, mas como cuidado. Os adolescentes muitas vezes se perdem nas redes sociais sem perceber o quanto aquilo afeta o humor e a autoestima. Propor pausas, incentivar atividades fora do celular, como caminhadas, leitura ou até cozinhar juntos, pode mudar o clima da casa.

E claro, dê o exemplo. Quando você cuida da sua própria saúde mental, seu filho entende que é normal pedir ajuda, que ninguém precisa ser forte o tempo todo. Mostrar que você também sente medo, cansaço ou dúvidas aproxima, não enfraquece. Seja um ponto de referência para ele.

A ansiedade em adolescentes não some de uma hora para outra. Mas com pequenas atitudes diárias, ela vai perdendo força, ficando cada vez mais fraca.

Quando e como buscar ajuda profissional

Às vezes, apesar de todo cuidado e atenção, a ansiedade em adolescentes pode ficar tão forte que precisa de ajuda de quem entende do assunto. Buscar um profissional não é sinal de fraqueza ou culpa. É um ato de amor e de cuidado com seu filho.

Você deve ficar atento a alguns sinais que indicam que a ansiedade está prejudicando a vida do seu filho. Por exemplo: se ele não consegue mais ir à escola, se tem crises de pânico, se fica triste ou irritado o tempo todo, se fala em desistir das coisas que gostava ou até em se machucar.

Nessas situações, procurar um psicólogo pode fazer toda a diferença. O profissional vai ajudar seu filho a entender o que está sentindo e a aprender maneiras mais saudáveis e funcionais de lidar com a ansiedade. Muitas vezes, um acompanhamento terapêutico com um psicólogo é o caminho para que o jovem recupere a confiança tanto em si mesmo como para com o outros.

E para os pais, também é importante buscar apoio. Conversar com outros adultos, participar de grupos de ajuda ou até fazer terapia ajuda a fortalecer quem está cuidando. (é necessário cuidar de si para poder cuidar dos outros).

Lembre-se: você não está sozinho nessa. O cuidado com a saúde mental do seu filho é um trabalho de equipe. Com paciência, presença e ajuda especializada, é possível transformar o sofrimento em fortalecimento e crescimento.

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Como escolher um bom profissional para seu filho?

Depois de decidir buscar ajuda, muitos pais ficam perdidos na hora de escolher o profissional certo. É normal ter dúvidas, afinal, você está confiando a saúde emocional do seu filho a outra pessoa. Aqui vão dicas simples e diretas para fazer essa escolha com mais segurança para o tratamento de ansiedade em adolescentes.

1. Verifique se o profissional é registrado
Todo psicólogo no Brasil precisa estar registrado no Conselho Regional de Psicologia (CRP). Você pode pedir o número do CRP e consultar no site do conselho. Isso garante que ele está apto a exercer a profissão.

2. Procure alguém com experiência em adolescentes
A adolescência tem suas particularidades. O ideal é que o profissional tenha prática com essa faixa etária. Você pode perguntar diretamente: “Você atende adolescentes com ansiedade?” ou “Como costuma ser esse processo com jovens?”

3. Observe a forma como ele se comunica com você
Na primeira conversa, avalie se o profissional é acolhedor, respeitoso e claro. Um bom psicólogo também escuta os pais com atenção, mesmo que o atendimento seja voltado ao filho.

4. Não tenha medo de trocar de profissional
Nem sempre o primeiro psicólogo é o certo. Às vezes, seu filho não se conecta, ou você não sente confiança. Isso é normal. O mais importante é continuar buscando, sem desistir.

5. Considere a logística
A distância, o preço e os horários precisam fazer sentido para sua rotina. Um bom acompanhamento só funciona se for possível manter com regularidade.

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Psicólogo em Arapiraca sentado mexendo em um computador

Psicólogo Marcus Medeiros | Psicólogo Comportamental
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Categorias: Ansiedade
Tags: AnsiedadeAnsiedade em adolescentesPsicólogotratamento para ansiedade

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