7 Mitos sobre a ansiedade

A ansiedade faz parte da vida de muita gente. Às vezes, ela aparece antes de uma decisão importante. Outras vezes, vem sem aviso, atrapalhando o sono, o apetite e até a vontade de viver o dia. O problema é que, junto com a ansiedade, também surgem muitos mitos, ideias erradas que só aumentam o sofrimento e dificultam a busca por ajuda.
Neste blog, vamos descomplicar esse assunto. Vamos falar sobre os mitos mais comuns sobre a ansiedade e mostrar a verdade por trás de cada um deles, com uma linguagem simples, direta e fácil de entender.
1º Mito: Ansiedade é frescura
Muita gente ainda acredita que ansiedade é frescura. Que é só “drama” ou falta do que fazer. Mas isso não é verdade.
Ansiedade é uma reação do corpo quando sentimos medo, preocupação excessiva ou insegurança. Todo mundo já sentiu isso alguma vez na vida. Por exemplo, antes de uma prova, de uma entrevista de emprego ou de uma decisão importante. Nessas horas, o coração pode acelerar, as mãos suarem e a cabeça ficar cheia de pensamentos.
Isso não é frescura. É o corpo se preparando para lidar com o que parece um perigo.
O problema é quando a ansiedade aparece mesmo quando não há perigo real no ambiente. Quando ela passa a atrapalhar o sono, o trabalho, os estudos e até os relacionamentos. Nesses casos, ela pode virar um transtorno e precisa ser levada a sério, como qualquer outro problema de saúde.
Chamar alguém de “fresco” por estar ansioso é como dizer que uma pessoa gripada está inventando. Não ajuda em nada e ainda machuca.
A verdade é: ansiedade não é frescura. É real. E pode ser tratada com apoio e cuidado.
2º Mito: Só quem tem crise de pânico tem ansiedade
Quando se fala em ansiedade, muita gente imagina logo uma crise de pânico: falta de ar, coração disparado, sensação de que vai morrer. Isso realmente pode acontecer com algumas pessoas. Mas não é o único jeito que a ansiedade aparece.
A ansiedade pode ser bem mais silenciosa.
Tem gente que sente um aperto no peito quase todo dia, mas continua trabalhando. Outros vivem com dor de cabeça, tensão no corpo, dificuldade para dormir e nem desconfiam que é ansiedade. Às vezes, ela aparece como preocupação exagerada com coisas pequenas, dificuldade de se concentrar ou um medo constante de que algo ruim vai acontecer.
Esses sinais também são ansiedade. Só que de um jeito mais escondido.
A verdade é: existem vários tipos de ansiedade. Tem o transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno do pânico, a fobia social, as fobias específicas, entre outros. Cada um tem seus sintomas, mas todos merecem atenção.
Ou seja, não é preciso ter uma crise forte para levar a ansiedade a sério. O sofrimento pode estar ali todos os dias, em silêncio, pedindo ajuda.
3º Mito: Ansiedade só passa com remédio
Muitas pessoas acham que, para melhorar da ansiedade, é obrigatório tomar remédio. Mas isso não é sempre verdade.
Os remédios podem ajudar sim, principalmente nos casos mais intensos, quando a pessoa não consegue fazer suas atividades do dia a dia ou está sofrendo muito. Nesses casos, um médico pode receitar o uso de medicamentos por um tempo, sempre com acompanhamento.
Mas há outras formas de tratar a ansiedade que também funcionam muito bem.
A terapia, por exemplo, ajuda a entender os pensamentos e emoções, e a lidar melhor com as situações que causam medo ou estresse. Técnicas como respiração consciente, meditação, atividade física e uma rotina mais equilibrada também são grandes aliadas no combate à ansiedade.
Além disso, conversar com alguém de confiança, dormir bem, se alimentar melhor e evitar excesso de notícias ruins ou redes sociais também fazem diferença.
A verdade é: remédio pode ser um apoio, mas não é a única saída. O mais importante é buscar ajuda e encontrar o tratamento que funciona melhor para cada pessoa.
Clique aqui e marque sua consulta agora (Psicólogo)
4º Mito: É possível controlar a ansiedade sozinho
Muitas vezes, as pessoas acham que precisam dar conta sozinhas. Que sentir ansiedade é sinal de fraqueza e que pedir ajuda é vergonhoso. Mas isso é um erro comum que pode fazer a situação piorar cada vez mais.
É verdade que existem coisas que cada pessoa pode fazer para se sentir melhor. Como respirar fundo, caminhar, conversar com alguém ou organizar melhor a rotina. Essas atitudes ajudam bastante e fazem parte do cuidado diário com a saúde mental.
Mas em muitos casos, a ansiedade é “mais profunda”. Ela pode estar ligada a traumas, inseguranças antigas ou a uma carga emocional que a pessoa não consegue carregar sozinha. E tudo bem. Ninguém precisa enfrentar isso sem apoio.
Psicólogos, médicos, grupos de apoio e até amigos de confiança podem ser fundamentais nesse processo. Receber orientação de quem entende do assunto faz diferença e acelera a melhora.
A verdade é: cuidar da ansiedade não é um caminho solitário.
5º Mito: A ansiedade nunca vai embora
Muitas pessoas pensam que, uma vez ansiosas, sempre ansiosas. Que nunca mais vão se sentir em paz ou que estarão sempre lutando contra o medo e a insegurança. Mas essa ideia está longe da verdade.
É verdade que a ansiedade pode voltar de tempos em tempos. Afinal, ela faz parte da nossa vida. É uma emoção natural do ser humano, como a alegria, a raiva ou a tristeza. O importante, no fim das contas, é aprender a reconhecê-la e a lidar com ela antes que ela tome conta dos seus dias.
Com tratamento adequado e novos hábitos, é possível viver muito melhor. Milhares de pessoas que antes sofriam com ansiedade hoje têm uma vida tranquila, com mais equilíbrio e bem-estar. Elas ainda sentem ansiedade de vez em quando, mas já sabem como enfrentar esses momentos.
A verdade é: a ansiedade pode ser controlada, diminuída e até evitada em muitas situações. Ela não precisa mandar na sua vida.
6º Mito: Ansiedade é coisa de adulto
Muita gente pensa que só adultos sentem ansiedade. Que crianças e adolescentes não têm preocupações “sérias” o bastante para passar por isso. Mas esse pensamento está errado e, inclusive é bastante, perigoso.
Crianças e jovens também sofrem com ansiedade. Só que nem sempre conseguem explicar o que estão sentindo. Em vez de dizer “estou ansioso”, podem apresentar dores no corpo, ficar mais irritados, ter dificuldades na escola ou começar a evitar certas situações, como sair de casa ou falar em público.
Adolescentes, por exemplo, lidam com pressão escolar, redes sociais, cobranças familiares e insegurança sobre o futuro. Tudo isso pode gerar muita ansiedade. E se ninguém presta atenção, esse sofrimento cresce em silêncio.
A verdade é: a ansiedade pode afetar pessoas de todas as idades. E quanto mais cedo ela for reconhecida e tratada, melhor será a qualidade de vida da pessoa.
Cuidar da saúde emocional desde a infância é um investimento para a vida inteira.
7º Mito: Falar sobre ansiedade só piora
Algumas pessoas acreditam que conversar sobre ansiedade faz a pessoa pensar ainda mais no problema e, por isso, piora a situação. Por medo disso, muitos acabam se calando ou dizendo frases como “não pense nisso”, “melhor mudar de assunto” ou “isso vai passar”.
Mas ignorar não resolve. E guardar tudo só aumenta o peso.
Falar sobre o que se sente é uma forma de aliviar a dor, de entender melhor o que está acontecendo e de perceber que não se está sozinho. Às vezes, só o ato de colocar em palavras já ajuda a organizar os pensamentos e diminuir a angústia.
Além disso, quando a gente fala, dá chance para que o outro compreenda e apoie. Seja um amigo, um familiar, um terapeuta ou alguém de confiança, abrir espaço para o diálogo é um passo importante para o cuidado emocional.
A verdade é: falar sobre ansiedade não piora, ajuda a curar.
Clique aqui e marque sua consulta agora (Psicólogo)

Psicólogo Marcus Medeiros | Psicólogo Comportamental
CRP: 15/7598
Atendimentos on-line em todo Brasil e Presenciais em Arapiraca
Agendamentos: (82) 9.9635-2129
0 comentário